Politica

GDF determina intervenção no Cemitério do Gama

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postado em 16/06/2008 20:24
O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou, nesta segunda-feira, um decreto que determina a intervenção do Cemitério do Gama por prazo de 90 dias, renováveis por igual período. A medida, anunciada pelo corregedor-geral do DF, Roberto Giffoni, foi tomada após a CPI dos Cemitérios da Câmara Legislativa encontrar restos de caixões e ossadas em uma área supostamente utilizada para enterro clandestino. A empresa Campo da Esperança Serviços Ltda., desde 2002, é a responsável pela administração dos seis cemitérios do DF. De acordo cm Giffoni, durante o período de intervenção o cemitério será administrado pelo GDF, que criará uma Força Tarefa para investigar denúncias de irregularidades nos seis cemitérios do DF e também nas funerárias locais. O coronel da Polícia Militar Jesu Antônio Ferreira foi nomeado pelo governador José Roberto Arruda como o responsável pela intervenção. ;Se no final do processo, se descobrir que a empresa não é responsável pelas irregularidades ocorridas, a gerência volta às mãos dela;, explicou Roberto Giffoni. ;A intervenção poderá ser ampliada para outros cemitérios, caso haja necessidade;, completou o corregedor. Fiscalização A Secretaria de Justiça e Cidadania montará estrutura especial para normatizar, regular e fiscalizar as funerárias. Segundo Roberto Giffoni, o GDF organizará um processo de qualificação e cadastramento das empresas do setor, sendo que todas serão obrigadas a seguir a uma série de recomendações. A Campo da Esperança Serviços Ltda. se manifestou, nesta segunda-feira, por meio de nota divulgada a imprensa. ;Desde o início do ano, a Campo da Esperança Serviços Ltda., concessionária dos seis cemitérios do Distrito Federal, vem sendo vítima de denúncias feitas por deputados distritais, membros da chamada CPI dos Cemitérios, que já declararam publicamente seu objetivo: fazer o governo do Distrito Federal romper o contrato que mantém com a empresa desde março de 2002. Cada uma das denúncias é apresentada como motivo suficiente para justificar o rompimento do contrato;, destaca trecho da nota. A empresa destacou também que as investigações parecem ter o objetivo apenas de dar legitimidade a uma posição tomada previamente por alguns deputados e compartilhada por segmentos do setor funerário e empresarial. ;A Campo da Esperança Serviços nunca se negou a responder a cada acusação que lhe é feita e a dar explicações sobre cada denúncia apresentada. O presidente da empresa compareceu à CPI na Câmara Legislativa, depois de muito insistir para que fosse ouvido, e respondeu a todas as perguntas feitas pelos deputados;, completou o texto divulgado pela Campo da Esperança. Leia mais sobre o assunto na edição impressa do Correio desta terça-feira (17/06)

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