postado em 25/06/2008 20:22
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou cerca de trinta minutos no velório da antropóloga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso, que morreu na noite desta terça-feira vítima de infarto. Lula foi a São Paulo, acompanhado pela primeira-dama Marisa Letícia e por uma comitiva de ministros, entre eles Dilma Rousseff (Casa Civil), Hélio Costa (Comunicações) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais).
Durante a maior parte do tempo em que esteve na sala São Paulo, no bairro da Luz, região central da capital paulista, Lula esteve ao lado do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, viúvo de Ruth Cardoso. Próximos a FHC e Lula, ao lado do caixão, também estavam os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves, e de São Paulo, José Serra, ambos do PSDB.
Lula saiu do velório sem falar com a imprensa. Segundo o cerimonial da presidência da República, ele seguiria direto para o Aeroporto de Congonhas, onde pegaria o avião para retornar a Brasília.
Outros políticos importantes também compareceram ao velório de Ruth Cardoso. Na lista estão a governadora Yeda Crusius (Rio Grande do Sul), o governador Teotônio Vilela Filho (Alagoas), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, o atual e antigo presidente do PSDB, Sérgio Guerra e Tasso Jereissati, além de colaboradores dos dois governos FHC, como o ex-ministro da Educação Paulo Renato.
O ex-governador e candidato a prefeito de São Paulo Geraldo Alckmin e a
ex-prefeita e também candidata Marta Suplicy também compareceram ao local, assim como os ex-governadores de São Paulo Lauro Natel, Paulo Egídio e Paulo Maluf. Entre os artistas, marcaram presença Regina Duarte, Maitê Proença e Tom Cavalcanti.
A passagem de populares pelo local segue somente até às 21h desta quarta-feira. Depois, o velório ficará aberto apenas a parentes e amigos da família. Nesta quinta-feira, às 10h, o corpo da ex-primeira-dama segue para o Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.
Pela manhã, FHC recebeu telefonemas do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e de sua mulher, senadora Hillary Clinton, do rei da Espanha, Juan Carlos, do ex-arcebispo de São Paulo e hoje prefeito da Pontifícia Congregação do Clero, d. Cláudio Hummes, e do ex-presidente da República e atual senador José Sarney (PMDB-AP).