Politica

Kassab diz que programa de governo o colocará no segundo turno

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postado em 09/07/2008 12:52
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), evitou nesta quarta-feira (09/07) polemizar as declarações do ex-governador e também candidato à prefeitura Geraldo Alckmin (PSDB), que na terça-feira praticamente descartou a possibilidade de enfrentar o democrata no segundo turno. Segundo o ex-governador, a eleição ficará polarizada entre sua candidatura e a da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Para o prefeito, no entanto, a apresentação de seu programa de governo o colocará no segundo turno. Kassab buscou mais uma vez não contrariar Alckmin, seguindo sua estratégia em relação aos principais adversários. Enquanto partirá para o ataque contra Marta, ele evitará o confronto direto com o ex-governador. Ele quer polarizar a campanha com a petista para garantir o apoio de Alckmin em um possível segundo turno. "Eu prefiro me concentrar em minha campanha", respondeu Kassab ao ser questionado sobre as declarações do candidato tucano. Mesmo poupando o ex-governador de críticas, Kassab afirmou que é cedo qualquer prognóstico sobre as eleições municipais. "A campanha se iniciou esta semana", disse, depois de participar da solenidade comemorativa do 76° aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932. Para o prefeito, a virada nas eleições vai acontecer quando ele apresentar seu programa de governo. "Estamos iniciando [a formulação] do nosso plano de governo, e saberei transmitir à cidade o que fizemos e o que faremos", disse. "À medida em que a campanha for evoluindo, nós vamos identificar a candidatura com o governo." O prefeito se disse motivado com o restante da campanha, apesar de estar em terceiro lugar na última pesquisa Datafolha, com 13% das intenções de votos. Marta está na liderança, com 38%, e Alckmin segue na segunda colocação, com 31%. "Estou bastante motivado com o carinho que venho sendo recebido ao longo desta semana pela população nos locais em que fiz campanha e pedi votos", disse. Ele negou que seu otimismo seja protocolar. "Não é protocolar. A motivação vem da avaliação positiva que a população faz da nossa gestão."

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