postado em 24/07/2008 12:51
Washington (EUA) ; Um grupo de quatro diretores do Banco Mundial (Bird) e a vice-presidente da instituição, Pamela Cox, confirmaram há pouco ao governador José Roberto Arruda (DEM) a intenção do banco de liberar até o final do ano os recursos referentes ao Swap e ao Brasília Sustentável II. Juntos os dois programas somam US$ 187 milhões em investimentos.
A partir da sinalização do banco, as duas linhas de financiamento serão submetidas agora aos órgãos de controle do governo federal. Para que o dinheiro seja de fato liberado, é indispensável a aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) , uma vez que o governo federal se coloca como um avalista das operações de crédito internacionais.
A expectativa do governador, no entanto, é de que a aprovação dos dois projetos em andamento com o banco não sofrerão impedimentos por parte da União. ;Cumprimos rigorosamente o que exige a Lei de Responsabilidade Fiscal e estamos com as contas em dia, não há nenhum tipo de pendência no que diz respeito aos nossos compromissos;, alegou Arruda aos executivos do Bird.
O programa mais aguardado pelo GDF no Banco Mundial é o Swap (em inglês significa troca). Trata-se de uma linha de financiamento fora dos padrões convencionais de instituições de crédito, uma vez que o repasse de recursos não está atrelado a nenhuma contrapartida em dinheiro. A exigência para a assinatura dessa linha de financiamento é que o governo cumpra metas na saúde, educação e na área de transporte.
Durante a reunião no Bird, a comitiva do GDF relembrou os objetivos propostos para os próximos três anos. O conjunto de medidas já havia sido aprovado previamente. Na mesma oportunidade, o governador Arruda reforçou o interesse do governo na liberação do dinheiro referente ao Brasília Sustentável II, que tem uma previsão de US$ 57 milhões. A verba, segundo definiu Arruda, será usada para a mesma finalidade que os investimentos feitos na Estrutural com a ajuda do banco. Só que dessa vez, a proposta será levar infra-estrutura para Vicente Pires e para os condomínios Por do Sol e Sol Nascente, onde falta água tratada, sistema de esgoto, escolas e hospital.