postado em 29/07/2008 15:46
O candidato à Prefeitura do Rio pelo PT, deputado Alessandro Molon, defendeu nesta terça-feira durante corpo-a-corpo no centro da cidade a presença da força-tarefa na campanha eleitoral. Ele acredita que a atuação da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal no Rio é uma proteção para a democracia brasileira e não um privilégio aos candidatos.
"Eu defendo que haja a atuação da força-tarefa durante as eleições. É importante garantir o livre acesso dos candidatos em todas as comunidades e em todas as áreas da cidade. Não é um privilégio para os candidatos, é uma proteção para a democracia brasileira", disse Molon.
O deputado considera insuficiente a permanência da força-tarefa somente durante as eleições. Ele sugere que o governo estadual, em parceria com o governo municipal, implante uma polícia comunitária nas favelas do Rio.
"Não basta a ação da força-tarefa. É preciso que esse processo seja seqüencial. É necessário que nós tenhamos a presença de uma polícia comunitária atuando permanentemente dentro das comunidades, uma polícia de proximidade como a defendida pelo Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania", afirmou Molon.
Partido intimidado Alessandro Molon disse que seu partido foi impedido de fazer campanha dentro da favela da Rocinha (zona sul) há duas semanas. Ele afirmou que só voltará no local se a segurança estiver garantida.
"Nós deixamos de realizar um evento na Rocinha a pedido dos militantes do PT que moram na comunidade. [Os militantes] Desmarcaram essa agenda alegando que não se sentiriam seguros após realizar a nossa campanha. Podia ser um risco e que, segundo eles, poderia ter represália contra os próprios moradores, militantes do PT", disse.