Politica

Patrus diz que escolha de candidato para a coligação PSB-PT em BH foi autoritária

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postado em 29/07/2008 20:55
O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) disse nesta terça-feira que a escolha do candidato para a coligação PSB-PT em Belo Horizonte foi autoritário porque não ouviu as forças políticas e sociais da cidade. Líder do PT e ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus disse que foi excluído do processo que definiu a chapa formada por Márcio Lacerda (PSB) e Roberto Carvalho (PT), candidatos a prefeito e a vice-prefeito respectivamente. "Foi um processo equivocado, porque não foi democrático. Eu considero um processo autoritário que não ouviu as forças políticas e sociais de Belo Horizonte", afirmou o ministro, que hoje esteve em São Paulo para acompanhar a agenda da candidata Marta Suplicy (SP). A coligação PSB-PT foi articulada pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). Porém, como a Executiva Nacional proibiu que o PT se coligasse com o PSDB em Belo Horizonte - por ser um partido de oposição ao governo federal -, os tucanos apóiam informalmente a chapa de Lacerda. Sem citar nomes, Patrus disse nesta terça que "algumas forças" se apropriaram do PT na capital mineira. "É um processo que eu questiono, primeiro eu não participei do processo, fui excluído e foi imposto um candidato que eu não conheço e que as pesquisas mostram que a cidade não conhece. Houve apropriação do partido por algumas forças", disse o ministro. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (24), mostra a candidata Jô Moraes (PC do B) liderando a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG), com 20% das intenções de votos. Três candidatos estão tecnicamente empatados no segundo lugar: Leonardo Quintão (PMDB) com 9%, Vanessa Portugal (PSTU) e Márcio Lacerda (PSB), com 6% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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