Politica

Cabral pede ao TSE tropas federais para o Rio

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postado em 31/07/2008 14:53
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, informou na manhã desta quinta-feira (31) que reiterou ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, o interesse do estado em receber ajuda do governo federal com o envio de tropas "seja do Exército, da Força Nacional [de Segurança] ou da Polícia Federal". Cabral disse que conversou com ele por telefone, ontem (30/07). "Tudo o que vier para nos ajudar no combate criminalidade, para garantir a tranqüilidade dos profissionais de comunicação para trabalharem e a tranqüilidade no ir e vir dos candidatos, aqui no Rio de Janeiro, é muito bem vindo. Não é uma coisa que me diminua o fato de virem forças federais para nos ajudar. Pelo contrário, eu desejo as forças federais antes, durante e depois das eleições", afirmou ele, que participou da cerimônia de comemoração pelo 54º aniversário da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), na zona sul do Rio. Nesta quarta-feira (30), em reunião no TSE, envolvendo além de Britto, o ministro da Justiça, Tarso Genro, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, Roberto Wider, e o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, foi descartada a presença da Força Nacional de Segurança. O envio de tropas do Exército para garantir a segurança das campanhas dos candidatos, no entanto, voltará a ser avaliado em um encontro marcado para o dia 11 de agosto. Ainda durante o evento, Cabral lamentou o esquema de corrupção descoberto durante a Operação Fura-Fila, deflagrada também nesta quarta-feira (30) pela Polícia Federal. O governador classificou como "chocantes" e "muito graves" as irregularidades apontadas no sistema de fila única de pacientes espera de transplante de fígado, envolvendo médicos da equipe do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão). "Nós temos que fazer um esforço em uma área onde a capacidade dos governos estadual, municipal e federal deve melhorar, não só na comunicação com a população em termos da doação de órgãos, mas também na agilidade da doação para o transplante. Ter comercializado um lugar na fila é algo absolutamente chocante", afirmou o governador.

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