postado em 05/08/2008 14:38
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato á reeleição, lançou nesta terça-feira (5/08) um pacote com nove obras para aumentar a fluidez no trânsito da capital paulista e negou que a medida seja eleitoreira.
Uma das obras, segundo o democrata, é a reforma no corredor das avenidas Faria Lima e Rebouças. Ele esteve nesta terça no local para detalhar a obra.
"Eleitoreiro é tudo, porque desde o primeiro dia temos feito o possível para melhorar a cidade em todos os seus aspectos e todos os seus setores. Eleitoreiro, na visão deles [os adversários], então é o que é bom para a cidade?", questionou. Segundo Kassab, as obras terão início em novembro e a previsão é que fiquem prontas ainda este ano.
O democrata explicou que as obras só foram anunciadas agora porque a prefeitura estava realizando estudos e o projeto executivo da obras. E afirmou que este não é o primeiro pacote lançado, já que antes já havia anunciado um de 19 obras, que já foram concluídas ou estão em andamento.
O prefeito ainda aproveitou a ocasião para criticar o túnel Rebouças, construído na gestão da petista Marta Suplicy. "Nesse caso específico, do corredor Rebouças, é evidente que [a equipe técnica da Marta] errou. É um projeto equivocado e outros projetos que estão sendo identificados também equívocos nós iremos construir projetos alternativos." Kassab também citou os corredores feitos na gestão de Marta. "Isso não existe, porque parte desses 200 kms que ela diz [que fez] são avenidas, onde faixas foram isoladas, colocados tachões e chamados de corredores." Serra e Lula.
O democrata ainda comentou sobre a participação do governador José Serra (PSDB) em sua campanha e na de seu adversário tucano, Geraldo Alckmin. "A participação do Serra é muito peculiar e tenho dito que tenho muito respeito por ele e ele saberá como se comportar. Todos sabem que o PSDB é o seu partido e todos sabem que esse governo é o governo que ele foi eleito e eu tenho a honra de dar seqüência." Kassab também falou sobre a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de Marta. "Não tenho receio nenhum [que isso possa prejudicar a disputa], faz parte da democracia. O PT é o partido do presidente Lula."