Politica

Padrinho político é para que não tem voto, diz Maluf

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postado em 11/08/2008 15:34
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, ex-governador e deputado federal Paulo Maluf, afirmou nesta segunda-feira (11/08) que padrinho político nas eleições é para que não tem voto. "A minha aliança é com o povo. O povo sabe quem fez. O povo sabe quem trabalhou. Quem pede para ter padrinho político é porque sozinho não tem voto", afirmou ele ao destacar a independência de seu nome em relação aos principais concorrentes, Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, que tentam colar as respectivas imagens a padrinhos políticos. "O meu grande padrinho político sabe quem é? É a minha independência. Eu vou me eleger com o compromisso com o povo de São Paulo, para voltar o PAS [Plano de Atendimento à Saúde], o projeto Cingapura [de urbanização de favelas], para voltar o Leve Leite. E o meu secretariado não será de composição política, mas será de composição de gente competente, de professores de universidade e gente correta", reiterou. Ele negou que sua candidatura, sem padrinhos políticos, esteja isolada. "Muito ao contrário, meu compromisso é com o povo. Aqueles que têm padrinho político [...] é preciso perguntar quanto custou o apoio: se o apoio foi de graça ou foi por patriotismo. Eu, da minha parte, eu vou, sem nenhum compromisso, com ninguém, vou escolher um secretariado que vai fazer inveja ao ministério federal." Maluf se diz confiante para reverter a maior taxa de rejeição entre os concorrentes, além de vencer a eleição já no dia 5 de outubro, no primeiro turno, assim que começar o horário político em rádio e TV. "Eu não tenho nenhuma dúvida. Vocês façam a pesquisa aqui na rua. Eu não duvido de nenhum instituto de pesquisa. São todos corretos e decentes. Mas vocês vejam aqui na rua que a grande pesquisa vai ser a nossa vitória no dia 5 de outubro." O candidato ainda defendeu a regularização dos camelôs em São Paulo. "Eu acho que nós temos de regularizar quem quer trabalhar. Quem quer trabalhar, não pode ser perseguido. Quem quer trabalhar, ele [camelô] vive do seu suor, do seu trabalho, portanto governo foi feito para proteger quem trabalha e não para perseguir quem trabalha." Maluf caminhou nesta segunda por cerca de meia hora no centro de São Paulo, na região da Santa Ifigênia. Ele estava acompanhado de uma equipe de TV e um grupo de sambistas, com três surdos e quatro caixas de som, que repetiam o refrão "Maluf, ê, ô".

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