O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse nesta segunda-feira que as forças federais --Forças Armadas e Força Nacional de Segurança - não vão "ciceronear" candidatos nas eleições do Rio de Janeiro.
Os detalhes da operação serão definidos nesta semana em reunião entre o ministro e o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto.
"O que nós queremos assegurar não é o candidato, mas a manifestação do eleitor, assegurar que a vontade do eleitor não seja condicionada", afirmou o ministro.
O número de homens que vão atuar na segurança das eleições no Rio, segundo Jobim, depende do mapeamento das áreas consideradas mais vulneráveis.
A data para o envio das tropas também não foi definida, mas Jobim acrescentou que deve ser "o quanto antes possível".
"O que se quer é uma operação para assegurar o procedimento eleitoral, ou seja, antes da eleição", disse Jobim, após participar de solenidade no Quartel-General do Exército em Brasília em comemoração ao Dia do Soldado.