Politica

Gabeira descarta legalização da maconha e critica legado brizolista no Rio

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postado em 26/08/2008 15:44
O candidato do PV à Prefeitura do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, fez nesta terça-feira (26/08) uma crítica indireta ao ex-governador Leonel Brizola e seus sucessores por não terem atuado para conter o crescimento desordenado das favelas. Ele qualificou como "um equívoco histórico" a postura de permitir a construção de barracos sem controle nos morros da cidade. "O populismo carioca que fortaleceu o crescimento das favelas sob o argumento de que as pessoas tem o direito de morar, não importa onde, é um falso humanismo", disse o candidato.. "É humanismo defender que as favelas podem crescer da maneira que as pessoas necessitam? É humanismo pensar num processo em que as pessoas ocupem irregularmente as encostas, morram e desastres e tragam perigo para quem está embaixo?", questionou. Gabeira propôs "congelar" o crescimento das favelas e redirecionar para os seus locais de origem os imigrantes de outros Estados que tenham se frustrado com as condições de vida no Rio. Maconha O candidato também fez uma auto-crítica em relação à proposta de legalização da maconha, dizendo que a discussão sobre o tema foi "um pouco inútil". O deputado afirmou que, no momento, descarta a proposta, pois o principal problema é reformar a polícia. "Sem uma polícia moderna, eficaz e honesta você não consegue reprimir adequadamente, que é uma posição, nem legalizar, pois não teria condições de controlar os efeitos secundários. A nova discussão é reformar a polícia, porque aí você tem condição de executar a política americana, que é de repressão, ou a européia, mais liberal". Gabeira também admitiu a possibilidade de armar a Guarda Municipal. "Existem alguns casos em que é necessário armar um grupo [da Guarda], por exemplo para a defesa de prédios atacados por grupos armados. Para não ter que contratar uma empresa de segurança, a própria Guarda Municipal atuaria. Mas os guardas que portarem armas terão que se submeter mais freqüentemente a exames psicotécnicos", afirmou.

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