Politica

General afirma na CPI dos Grampos que Abin não grampeou STF

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postado em 02/09/2008 17:09
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, negou nesta terça-feira (2/09), em depoimento Comisssão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas, da Câmara dos Deputados, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha realizado, em caráter institucional qualquer interceptação de telefonemas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Certamente não. A Abin como instituição não fez e não faz essa escuta, respondeu Félix em resposta a questionamento do relator da CPI, deputado Nelson Pelegrino (PT-BA). Félix afirmou que a interceptação só é permitida quando há suspeita de atividade criminosa. Uma vez detectada a probabilidade de crime, a informação é repassada para a Polícia Federal (PF). O caso não volta necessariamente Abin, disse. A partir do momento que repassamos o trabalho feito na Abin para a PF, é responsabilidade dela. Mas se ela precisar de apoio dentro do escopo da agência, a Abin vai apoiar, ressaltou. O ministro confirmou que o diretor-adjunto da agência, Milton Campana, afastado temporariamente do cargo, coordenou recentemente um trabalho de cooperação de agentes da Abin Polícia Federal, na Operação Satiagraha.

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