Politica

Oposição da CPI dos grampos querem fiscalização das urnas eletrônicas

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postado em 02/09/2008 20:25
Os deputados de oposição que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas pretendem pedir a fiscalização das urnas eletrônicas que serão usadas nas próximas eleições. A suspeita levantada por alguns parlamentares é de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsável pela criptografia de um dos sistemas da urna eletrônica, poderia fraudar as eleições. O pedido deverá ser apresentado Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, general Jorge Félix, em seu depoimento CPI hoje (2), garantiu que não há possibilidade de fraude. O que garante a total lisura do processo eleitoral são as constantes auditorias encomendadas e realizadas pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], argumentou Félix. O general afirmou não se opor fiscalização pela OAB, mas ressaltou que é necessário que a fiscalização seja feita com competência técnica. Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), é importante a realização de uma fiscalização externa. Se agentes da Abin fizeram escutas ilegais, por que não considerar a possibilidade de que alguém possa, de forma indefinida, querer fraudar o sistema de criptografia das urnas, indagou-se o deputado. Hoje, a CPI recebeu um documento da jornalista Andrea Michael, da Folha de S.Paulo, no qual ela recusou o convite para prestar depoimento comissão. O depoimento estava previsto para amanhã (3). A CPI marcou para amanhã, tarde, o depoimento do diretor afastado temporariamente da Abin, José Milton Campana.

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