Politica

Baleado, vice de tucano descarta crime político

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postado em 03/09/2008 17:28
Baleado nesta terça-feira (03/09), Edinho Montemor (PSB), vice da chapa do deputado Orlando Morando (PSDB) à Prefeitura de São Bernardo do Campo (Grande ABC), descartou que o ocorrido tenha sido um crime político. "Foi uma briga de turma.". Montemor levou um tiro na coxa quando deixava uma casa de show na rua Antônio Luís Valério, por volta das 21h. O crime ocorreu na rua de cima. Ele foi atingido em meio a um tumulto provocado no local. O evento, segundo policiais, foi fechado para cerca de 700 convidados. O candidato a vice afirmou que presenciou um grupo de dez a doze jovens espancando um rapaz que estava na festa. "Foi um massacre", contou. Montemor disse que foi defender a vítima. "A hora que eu entrei para apartar, a briga já tinha diminuído, foi quando ocorreram os disparos. A hora que eu caí no chão, a briga acabou. Houve uma correria.". A vítima do espancamento não foi identificada. O candidato afirmou que foram vários disparos e que a bala não o atingiu de raspão, como divulgado anteriormente, mas, sim, a perfurou. No entanto, disse que não pegou nenhum osso ou nervo. "Foi sorte, foi como nascer de novo.". Montemor foi socorrido por colegas para o pronto-socorro municipal de São Bernardo. No começo da madrugada, no entanto, ele foi transferido para o Hospital Brasil, em Santo André, onde passou por exames. A ocorrência foi registrada no 1° DP de São Bernardo. A polícia informou que a hipótese de crime político está descartada. Montemor só deve receber alta nesta quinta-feira. Ele disse ainda que não anda acompanhado de seguranças, e que continuará sua campanha normalmente. Metodista Ainda em São Bernardo do Campo, um grupo de dez estudantes apanhou e foi expulso do auditório da Universidade Metodista quando tentava realizar um protesto no local, na noite desta terça-feira (2). O confronto aconteceu no lançamento do plano de governo do candidato do PT à Prefeitura de São Bernardo, Luiz Marinho. Os estudantes dizem que queriam protestar contra o barulho causado pela militância petista. Segundo eles, as agressões contra os alunos partiram de seguranças e militantes do PT. A assessoria de Marinho --que estava acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e do senador Aloizio Mercadante (PT-SP)-- informa que não havia seguranças da campanha no evento e que não tem controle sobre reações da militância. Os alunos da Metodista afirmaram que planejavam exibir um cartaz com a frase: "Bela maneira de falar de educação: atrapalhando a nossa".

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