postado em 05/09/2008 19:02
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Felix, afirmou, por meio da assessoria de imprensa que não irá comentar sobre a decisão do banqueiro e sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, de interpelá-lo no Supremo Tribunal Federal (STF). Um advogado de Dantas reclama que o ministro Jorge Felix acusou de forma "irresponsável" o banqueiro de envolvimento nas escutas clandestinas.
Essa acusação do ministro teria sido feita numa reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira, no Planalto. Felix disse que um ou mais agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teriam sido contratados pelo banqueiro para fazer e divulgar o grampo. Em nota, a assessoria do GSI lembrou que as suspeitas de escutas clandestinas estão sendo investigadas por uma sindicância da Polícia Federal.
O ministro reafirmou hoje, segundo assessores, que a Abin não está por trás dos grampos nos telefones do STF e do Senado. "Cabe ressaltar que a Abin, órgão vinculado ao GSI, em razão de dispositivos legais, tem suas atividades voltadas exclusivamente para produção de conhecimentos relativos à segurança da sociedade e do Estado brasileiro", destacou a nota. "Desse modo, o GSI somente se pronunciará caso ocorram fatos novos.