Politica

TSE nega habeas corpus e PM suspeito de participar de milícia continuará preso

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postado em 09/09/2008 21:46
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou habeas corpus ao policial militar Alonso dos Santos de Holanda, preso por suposta participação na Liga da Justiça, apontada como o principal grupo miliciano do Rio de Janeiro. A decisão é do ministro Felix Fischer. A reportagem não localizou os advogados do policial para comentar o assunto. Holanda era assessor do deputado estadual Natalino Guimarães (sem partido), suspeito de liderar a milícia com o seu irmão, o vereador Jerônimo Guimarães (PMDB), o Jerominho. Eles também estão presos. Segundo investigações, a Liga da Justiça atuava em comunidades carentes com o objetivo de amedrontar e forçar os moradores a votar em candidatos indicados pela milícia. O grupo também tinha como função impedir a campanha de outros candidatos na região onde atuavam. No recurso, a defesa de Holanda argumentou que não existem provas que justifiquem a prisão. Além disso, ressalta que o policial não representa risco para a ordem e a segurança pública. Em sua decisão, o ministro explicou que o decreto de prisão tem fundamentação e que não há nenhuma ilegalidade. O ministro ressaltou ainda que Holanda foi preso por sua participação nos crimes de tentativa de homicídio, formação de quadrilha e coação eleitoral com base em provas.

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