postado em 15/09/2008 08:21
Longe de uma vitória em 3 de outubro, os petistas começam a traçar cenários para a disputa do segundo turno em São Paulo, onde a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy (PT) lidera a corrida à prefeitura na capital paulista, com 37% das intenções de votos, segundo pesquisa Datafolha publicada sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. A novidade foi a ascensão do prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, com 21%, que passou à frente do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 20%. Os dois continuam em empate técnico e somam mais intenções de votos que a ex-prefeita. Marta caiu três pontos em relação à pesquisa anterior.
Kassab tinha 18% no início do mês e cresceu três pontos, enquanto Alckmin perdeu dois pontos. O Datafolha realizou 1.099 entrevistas, nos dias 11 e 12 deste mês. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro de três por cento para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE de São Paulo, com o número 02600108-S PPE. A ascensão de Kassab é atribuída ao marqueteiro Luiz Gonzales, que soube mostrar as realizações da administração do prefeito paulistano e fazer uma forte ligação de sua gestão com o governador José Serra (PSDB), além de polarizar o debate eleitoral entre o prefeito e a ex-prefeita.
Como as simulações de segundo turno mostram uma eleição muito indefinida ; Kassab tem 44% contra 48% de Marta; quando a disputa é entre Marta e Alckmin, ambos têm 47% ;, os estrategistas da campanha de Marta começam a avaliar qual o melhor cenário para o segundo turno do ponto de vista das alianças a serem feitas. A questão é saber para onde vão os votos de cada candidato. ;É uma eleição muito difícil. Creio que, num eventual segundo turno, os votos de Alckmin não irão para Kassab, a maior parte migrará para Marta. Já no caso de um confronto com Alckmin, a captura dos votos de Kassab por Marta será mais difícil;, avalia o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).
Alckmin
No segundo turno, os petistas não contariam com a maioria dos votos de Paulo Maluf (PP), que tem 8% na pesquisa. Avaliam que é mais fácil capturar os votos de Soninha Francine (PPS), que está com 4%, e Ivan Valente (PSOL), com 1%. Ciro Moura (PTC), Levy Fidelix (PRTB), Renato Reichmann (PMN), Anaí Caproni (PCO) e Edmilson Costa (PCB) aparecem com zero nas pesquisas. Nulos, brancos e nenhum candidato somam 4% e outros 4% dos eleitores não souberam responder em quem votariam.
Em queda nas pesquisas e fora do eixo de discussão, Alckmin trocou de marqueteiro. Tenta ajustar o discurso de campanha e intensifica suas ações eleitorais nos redutos de Marta, como Cidade Ademar e Sapopemba, bairros das zonas Sul e Leste da cidade, respectivamente. ;Ficamos no fogo cruzado, um diz que fez um paraíso, o outro diz que vai fazer. É uma campanha virtual;, critica o deputado José Aníbal (PSDB-SP), aliado de Alckmin. Segundo ele, o tucano chegou ao seu piso e voltará a crescer com o novo programa de televisão.
Longe de uma vitória em 3 de outubro, os petistas começam a traçar cenários para a disputa do segundo turno em São Paulo, onde a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy (PT) lidera a corrida à prefeitura na capital paulista, com 37% das intenções de votos, segundo pesquisa Datafolha publicada sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. A novidade foi a ascensão do prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, com 21%, que passou à frente do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 20%. Os dois continuam em empate técnico e somam mais intenções de votos que a ex-prefeita. Marta caiu três pontos em relação à pesquisa anterior.
Kassab tinha 18% no início do mês e cresceu três pontos, enquanto Alckmin perdeu dois pontos. O Datafolha realizou 1.099 entrevistas, nos dias 11 e 12 deste mês. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro de três por cento para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE de São Paulo, com o número 02600108-S PPE. A ascensão de Kassab é atribuída ao marqueteiro Luiz Gonzales, que soube mostrar as realizações da administração do prefeito paulistano e fazer uma forte ligação de sua gestão com o governador José Serra (PSDB), além de polarizar o debate eleitoral entre o prefeito e a ex-prefeita.
Como as simulações de segundo turno mostram uma eleição muito indefinida ; Kassab tem 44% contra 48% de Marta; quando a disputa é entre Marta e Alckmin, ambos têm 47% ;, os estrategistas da campanha de Marta começam a avaliar qual o melhor cenário para o segundo turno do ponto de vista das alianças a serem feitas. A questão é saber para onde vão os votos de cada candidato. ;É uma eleição muito difícil. Creio que, num eventual segundo turno, os votos de Alckmin não irão para Kassab, a maior parte migrará para Marta. Já no caso de um confronto com Alckmin, a captura dos votos de Kassab por Marta será mais difícil;, avalia o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).
AlckminNo segundo turno, os petistas não contariam com a maioria dos votos de Paulo Maluf (PP), que tem 8% na pesquisa. Avaliam que é mais fácil capturar os votos de Soninha Francine (PPS), que está com 4%, e Ivan Valente (PSOL), com 1%. Ciro Moura (PTC), Levy Fidelix (PRTB), Renato Reichmann (PMN), Anaí Caproni (PCO) e Edmilson Costa (PCB) aparecem com zero nas pesquisas. Nulos, brancos e nenhum candidato somam 4% e outros 4% dos eleitores não souberam responder em quem votariam.
Em queda nas pesquisas e fora do eixo de discussão, Alckmin trocou de marqueteiro. Tenta ajustar o discurso de campanha e intensifica suas ações eleitorais nos redutos de Marta, como Cidade Ademar e Sapopemba, bairros das zonas Sul e Leste da cidade, respectivamente. ;Ficamos no fogo cruzado, um diz que fez um paraíso, o outro diz que vai fazer. É uma campanha virtual;, critica o deputado José Aníbal (PSDB-SP), aliado de Alckmin. Segundo ele, o tucano chegou ao seu piso e voltará a crescer com o novo programa de televisão.