Politica

No rádio, Marta defende trabalho a "quatro mãos" com Lula e Dilma

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postado em 15/09/2008 09:21
A ex-ministra do Turismo e candidata à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy (PT) defendeu hoje o trabalho a "quatro mãos" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

No programa eleitoral no rádio, a petista "colou" novamente a imagem em Lula e Dilma ao prometer que irá fazer um trabalho "conjunto" de melhoria no setor dos transportes. Marta alfinetou o prefeito-candidato Gilberto Kassab (DEM) ao dizer que o democrata fez "às pressas por causa da eleição" a extensão do bilhete único para três horas.

Ao final do programa da petista, Kassab ganhou direito de resposta para "esclarecer aos eleitores" o trabalho de fiscalização nos postos de gasolina.

Assim como no programa eleitoral na TV, o prefeito-candidato voltou no discurso em defesa das AMAs (Atendimento Médico Ambulatorial) e prometeu a implantação de mais unidades.

Por meio dos locutores do programa, os fictícios "Ary" e "Juvenal", Kassab mandou recado para Marta e disse que em vez de plantar "coqueiro na avenida Paulista" ele "priorizou" a saúde, pois sabe que "dinheiro não nasce em árvore".

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) apostou em propostas para a saúde e fez críticas leves a atual gestão. Por meio de uma reportagem feita pela equipe de campanha, Alckmin levantou os problemas na área da saúde e disse que "como médico e ex-governador" sabe da importância do setor. O tucano investiu em "clichês" e fez promessas para a implantação de uma política em prol dos idosos e da população carente.

Paulo Maluf (PP) disse que irá "enfrentar" as máquinas estadual e federal e mostrou índices de aprovação da sua gestão de "quase 100%". A campanha de Maluf alfinetou Marta e pediu votos de forma drámatica. "Atitulde? Eu tenho atitulde. Eu voto no Paulo Maluf", disse um cabo eleitoral.

Nanicos
Soninha Francine (PPS) investiu no discurso repetitivo de crítica em relação ao setor da saúde.

Levy Fidelix (PRTB) concentrou críticas nas obras do metrô que "deveriam envergonhar os tucanos".

Ivan Valente (PSOL/PSTU) mostrou depoimentos de eleitores para pedir votos e defendeu a "vontade de mudança". Edmilson Costa (PCB) prometeu que os "comunistas" irão revolucionar o setor da educação com a gestão pelas mãos da "comunidade".

Anaí Caproni (PCO) apresentou a problemática dos transporte público e alfinetou a atual administração pela máfia dos transportes.

Renato Reichmann (PMN) relembrou a história do partido para pedir votos e disse ter soluções "simples e inteligentes" para melhorar a cidade.

Ciro Moura (PTC) defendeu o credenciamento de instituições privadas para a melhoria no setor da saúde.

A propaganda eleitoral iniciou-se no dia 19 de agosto no rádio e na TV e vai até o dia 2 de outubro, três dias antes do primeiro turno, em 5 de outubro.

Os programas dos candidatos a prefeito são transmitidos às segundas, quartas e sextas-feiras, em dois blocos de meia hora cada um. No rádio, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30; e na TV, das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h.

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