Politica

Tranqüilidade marca o segundo dia da Operação Guanabara

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postado em 15/09/2008 18:58
O segundo dia da Operação Guanabara, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi tranqüilo, segundo o coronel André Novaes. Cerca de 2 mil homens da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército estiveram nesta segunda-feira (15/09) nas favelas do Taquaral, Sapo, Coréia e Vila Aliança. Neste domingo (14/09) , o presidente em exercício do Tribunal Regional Eleitoral (TRE- RJ), Alberto Motta de Moares, afirmou que seus fiscais teriam avistados homens armados circulando nessas comunidades. No entanto, segundo o coronel Novaes, porta-voz da operação, os homens do Exército não perceberam ninguém portando armas. "Para o Exército, especificamente, não foi apresentado nenhuma ameaça. O Exército não identificou claramente pessoas portando armas explicitamente, mostrando as armas para nós. A gente vê pessoas circulando de motos, que são suspeitas. O Exército não se sentiu ameaçado ou hostilizado. Caso o Exército identifique uma pessoa armada, e essa pessoa esteja oferecendo risco de vida a nós ou aos civis, o Exército vai empregar seus meios adequadamente, proporcionalmente ameaça, tomando todos os cuidados para não causar danos colaterais", disseo coronel.. O porta-voz da Operação Guanabara afirmou que a instituição tem condição de atuar no segundo turno das eleições, caso isso seja determinado pelo presidente da República, mas que o Exército considera que a necessidade seja muito maior no 1º turno, quando há a campanha para vereador. Novaes considera boa a relação do Exércio com os moradores dessas áreas. Hoje a banda do Regimento Escola de Infantaria do Exército tocou na Estação de Senador Câmara. Já amanhã (16/09), o Exército vai realizar atendimento médico e odontológico na favela do Sapo. Será o último dia das tropas na zona oeste da cidade. Na quarta-feira (17/09), as Forças Armadas estarão na Rocinha e no Vidigal, na zona sul do Rio. O objetivo da Operação Guanabara é proporcionar a segurança durante o processo eleitoral e garantir o trabalho do TRE em 27 comunidades dominadas por traficantes ou milicianos.

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