Politica

TRE-RJ critica relatório da ONU e diz que falar na teoria é fácil

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postado em 15/09/2008 19:41
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Roberto Wider, rebateu as críticas do relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira (15/09), que aponta que a realização de megaoperações pela polícia brasileira contribui para o aumento da violência no país. ;Fazer críticas é muito fácil;, disse Wider. Com relação à Operação Guanabara, em que as Forças Armadas estão ocupando diversas comunidades no estado do Rio para garantir a regularidade do processo eleitoral, Wider sugeriu que o relator especial da ONU sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, Philip Alston, venha ao estado para conhecer ;os problemas do Rio de Janeiro, as dificuldades que nós temos que enfrentar e, principalmente, a seriedade com que queremos enfrentar os problemas. Ele precisa ter essa noção;. Alston esteve no Brasil entre os dias 4 e 14 de novembro do ano passado, quando visitou os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, além do Distrito Federal. O desembargador enfatizou que ;é muito fácil, de longe, fazer uma crítica dentro de posições teóricas: como seria, como é que deveria ser. O importante é: como que é;, argumentou. ;Críticas sempre ocorrerão. Elas serão bem-vindas. E nós poderemos delas tirar proveito, se for o caso;, concluiu. De acordo com o relatório da ONU, o Brasil apresenta uma das mais elevadas taxas de homicídios do mundo, superior a 48 mil mortes/ano. Segundo o documento, no Rio de Janeiro, os policiais em serviço respondem por quase 18% do total de mortes.

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