postado em 18/09/2008 13:27
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), disse hoje que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), terá seu voto numa eventual disputa à Presidência em 2010. Kassab foi vice de Serra, que deixou a prefeitura para assumir o governo de São Paulo - cedendo seu lugar na prefeitura para o democrata. "Defendo que estejamos juntos em 2010", disse.
Kassab afirmou que entende a "situação peculiar" em que o governador tucano se encontra nestas eleições - em referência à candidatura do adversário Geraldo Alckmin (PSDB). "Se ele tem estima pelo ex-governador Geraldo Alckmin, ele tem a mesma por mim", afirmou. "Por mim eu sei que tem", completou.
Kassab aproveitou para alfinetar Alckmin ao afirmar que o tucano hoje tem o ex-prefeito Celso Pitta (PTB) como seu aliado na disputa pela prefeitura de São Paulo. "Quero lembrar apenas que hoje o ex-prefeito Pitta é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin com o PTB, aliado de campanha", afirmou, ressaltando ainda que ficou pouco mais de um ano na gestão de Pitta.
Kassab foi secretário de Planejamento da gestão do ex-prefeito, fato que tem sido explorado pela campanha da adversária Marta Suplicy (PT) nestas eleições. "Foram distorções que ocorreram na sua gestão que fizeram com que eu me afastasse. [...] Não tenho constrangimento em dizer que dei o meu voto e errei no meu voto", disse. O prefeito elogiou também o ex-governador Orestes Quércia, e afirmou que o partido "nunca fez exigências" para compor o governo, caso seja reeleito. "Foi uma aliança muito honesta, Ele não fez nenhuma exigência, em nenhum momento foi falado sobre indicações para o governo", afirmou.
O prefeito elogiou também o ex-governador Orestes Quércia (PMDB), e afirmou que o partido "nunca fez exigências" para compor o governo, caso seja reeleito. "Foi uma aliança muito honesta, Ele não fez nenhuma exigência, em nenhum momento foi falado sobre indicações para o governo", afirmou.
Polêmica.
O candidato também contestou as declarações da adversária Soninha Francine (PPS), que recentemente afirmou existir na Câmara Municipal a prática de troca de favores e venda de votos no legislativo.
"Não, nunca", respondeu Kassab, ao ser questionado se alguma vez foi pressionado por vereadores para realizar indicações para pastas da prefeitura.