Politica

Dilma diz que vai participar de campanhas nos finais de semana sem se licenciar do cargo

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postado em 25/09/2008 13:43
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) negou nesta quinta-feira a possibilidade de licenciar-se do cargo para intensificar sua participação nas campanhas de candidatos aliados às eleições municipais a dez dias da disputa. Dilma disse que vai manter sua participação em palanques nos finais de semana, prática que adotou desde o início das campanhas. "Eu sou ministra da Casa Civil, continuarei trabalhando e farei campanha nos finais de semana", afirmou. Apontada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como sua sucessora natural no Palácio do Planalto, Dilma evitou comentar a possibilidade de entrar na disputa pelo Palácio do Planalto --mesmo sendo o nome do PT mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. "Eu não faço nenhuma avaliação, não analiso pesquisa." Segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada esta semana, apesar de ser o nome petista com mais força na disputa, o governador José Serra (PSDB-SP) segue líder absoluto na disputa sem o presidente Lula entrar no páreo. A pesquisa mostra que Serra venceria com 38,1% dos votos na disputa com Ciro Gomes (PSB), que foi lembrado por 17,4% dos entrevistados. Em terceiro lugar aparece a ex-senadora Heloísa Helena com 9,9% dos votos, seguida pela ministra Dilma, com 8,4%. Na série da pesquisa em que Serra foi substituído pelo governador Aécio Neves (PSDB-MG), Ciro Gomes venceria a disputa com 24,9% dos votos, contra 18,2% recebidos pelo governador tucano. Heloísa Helena ainda aparece em terceiro lugar com 13,4% dos votos, seguida por Dilma, com 8,6%. Transferência de votos A pesquisa aponta que 44,1% dos brasileiros estão dispostos a votar em candidatos apoiados ou indicados pelo presidente Lula nas eleições municipais de outubro. A pesquisa mostra que 15,5% dos entrevistados votariam apenas no candidato indicado por Lula, enquanto 28,6% querem votar em nomes apoiados pelo petista. Outros 19,9% afirmaram que não pretendem votar em candidatos ligados ao presidente, enquanto 30,9% afirmaram que só escolheriam candidatos apoiados pelo presidente se os conhecessem.

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