Politica

Alckmin apela para a sorte na reta final da campanha

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postado em 29/09/2008 20:32
Com a perda de terreno nas pesquisas eleitorais para o prefeito Gilberto Kassab, que tenta a reeleição pela coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, apelou hoje para a sorte. Alckmin aproveitou o dia 29 para seguir a tradição italiana de comer o "nhoque da sorte", na Mooca, zona leste da cidade. No lugar de uma moeda, colocou em baixo do prato seu santinho. "É para dar sorte", explicou, tentando mostrar otimismo. Mais tarde, ganhou um charuto de um comerciante de um shopping - também "para dar sorte", segundo o lojista. Apesar de esclarecer que "nunca" fumou, o candidato da coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC) aceitou o agrado. "Sempre tem um amigo que fuma. Apesar da promessa de "acelerar" a campanha nesta última semana, os compromissos públicos de Alckmin começaram só à tarde, 50 minutos atrasados, com uma caminhada pela Rua da Mooca. Depois disso, esforço mesmo fez o jipe que levou o candidato por uma carreata com percurso de cerca de 20 quilômetros - da Mooca, zona leste, à Vila Guilherme, zona norte, passando pelas ruas de comércio do Bom Retiro, no centro. No banco de trás do jipe, estavam o deputado federal do PTB Conte Lopes e a mulher de Alckmin, Lu. Mas quem poderia atrair sorte - e votos - para Alckmin estava sentado no banco do motorista. Com o rosto queimado de sol e uma generosa barba grisalha, o funcionário da campanha do tucano era a cara do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje recordista de popularidade. "O Lula vota no Geraldo", brincou um cabo eleitoral.

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