postado em 01/10/2008 17:36
O próximo prefeito de Recife, capital de Pernambuco, terá o desafio de solucionar problemas como a melhoria da educação, do saneamento básico e da limpeza da cidade. Essa é a avaliação do cientista político Ernani Carvalho, coordenador do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Para ele, os moradores da mais antiga das capitais do país, vêm perdendo qualidade de vida nos últimos anos. ;As questões relativas aos problemas de Recife são diversas e variadas. Há problemas de saneamento em vários bairros. Quando chove, ficam inundados, mesmo os da elite recifense são atingidos pelo problema;, afirmou.
;Temos problemas com o lixo, que é crônico na cidade, problemas relativos à segurança pública. Falta uma articulação gerencial do uso da segurança municipal, dos homens da guarda municipal e temos outros problemas como a educação;, acrescentou Carvalho, afirmando que a educação da capital pernambucana foi apontada como a pior do país, na última avaliação do Ministério da Educação.
Para o cientista político, o eleitorado recifense ;obedece às características de uma metrópole;, por se demonstrar bem informado e ter uma classe média forte, além de setores bastante delimitados do ponto de vista de interesses. ;É um eleitorado moderno, que não é de fácil manipulação;, pontuou.
No próximo domingo (5), os 1.108.385 eleitores de Recife escolherão seu prefeito entre sete candidatos. Já para vereador, são 704 candidatos em busca de uma das 36 vagas na Câmara Municipal. Segundo a última pesquisa Ibope sobre a intenção de voto na capital, realizada entre os dias 22 e 24 setembro, com 1.106 entrevistados, o candidato petista João da Costa tem 47% das intenções de voto. Em segundo, com 22% das intenções de voto, aparece Mendonça Filho (DEM), seguido por Raul Henry (PMDB), com 12%, e Carlos Eduardo Cadoca (PSC), com 7% - os outros três candidatos não alcançaram sequer 1% das intenções de votos na pesquisa.