Politica

Kassab se diz confiante e evita criticar adversários

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postado em 02/10/2008 17:23
Confiante e tranqüilo com o resultado das últimas pesquisas de intenção de voto, o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), vistoriou hoje as obras do Viaduto do Jaraguá, caminhou pelo comércio de Pirituba e cumprimentou eleitores e crianças na zona norte da capital paulista. Durante todo o dia, ele evitou criticar os adversários na disputa e responder ataques. Em segundo lugar na última pesquisa Datafolha, com 27% das intenções de voto e 8 pontos porcentuais à frente do tucano Geraldo Alckmin, Kassab, que vence Marta Suplicy (PT) nas simulações de segundo turno, não dá atenção às provocações dos adversários, crente de que foi essa postura crítica que fez os votos de Marta estacionarem e os de Alckmin caírem nas últimas pesquisas. Alckmin, da coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC), o acusa de tentar se passar por tucano para confundir o eleitor. Kassab, da "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), responde que seu governo é tucano, sim. "As nossas realizações são de um governo que é do PSDB, do DEM, do PPS, do PV. O atual prefeito da cidade também afirmou estar confiante em uma aliança com o PSDB em um possível segundo turno. "O mais natural é que caminhemos, qualquer que seja o candidato, no segundo turno juntos", disse Kassab, que insiste em dizer, a três dias das eleições, que o quadro no primeiro turno ainda não está definido Ele também comentou o ataque de Marta, candidata pela coligação "Uma Nova Atitude para São Paulo" (PT-PCdoB-PDT-PTN-PRB-PSB)", que afirmou que a reeleição de Kassab seria um retrocesso para a cidade. "Eu acho que é muito difícil a população entender como retrocesso", disse Kassab. Ao ser questionado sobre se a rejeição de Marta, que só não supera a de Paulo Maluf (PP), ajuda sua candidatura, Kassab prefere comparar sua gestão com a da petista. "A questão da rejeição de qualquer candidato está associada, para aqueles que já ocuparam cargo público, também à sua atuação no Executivo. E eu tenho certeza absoluta que a nossa gestão fez mais que a administração anterior em diversos campos. Constrangimento Bem-humorado, Kassab não se constrangeu nem mesmo após conversar com Gustavo, uma criança que queria conhecer o candidato. Após o abraço e a pose para fotos, foi Kassab mesmo que admitiu a jornalistas, aos risos, que ao perguntar ao menino em quem seu pai votaria, recebeu uma resposta sem rodeios: o voto do pai seria da petista Marta Suplicy (PT), e somente a mãe votaria em Kassab.

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