Politica

Guerra nega que Serra tenha deixado de apoiar Alckmin

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postado em 05/10/2008 18:00
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, reafirmou neste domingo (5/10), no Recife, onde votou, que o governador José Serra apoiou e colaborou com a campanha de Geraldo Alckmin. "Alckmin não ficou isolado", assegurou ele, ao garantir que José Serra "fez rigorosamente o que faz um presidente de uma grande aliança". Numa avaliação totalmente oposta, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, do PTB, mesmo partido do candidato a vice de Alckmin, Campos Machado, considerou "terrível" o fracionamento do PSDB. "Se tivesse o governador Serra junto com o Alckmin, seria outra coisa", avaliou. "Acho que Serra tem ligações com Kassab, meu sentimento é que faltou unidade", disse ele, ao observar que "quanto mais dividido pior, quanto mais junto melhor". No caso da candidatura de Alckmin, ele observou que houve divisão do PSDB, o que deve dificultar a adesão do PTB a Kassab no segundo turno. Ele lembrou que o PTB de São Paulo "é ligadíssimo" ao Alckmin. "No segundo turno tem a componente do ressentimento". Ainda sem admitir a possibilidade de derrota de Alckmin, no final da manhã, Sérgio Guerra, disse não trabalhar com a hipótese. "Se o resultado (vitória de Alckmin) não for confirmado, a gente pensa de novo". Ele se limitou a aceitar que "lá em São Paulo um certo grupo apoiou a candidatura do Kassab, mas sem a nossa aprovação". Mas lembrou que o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral do PSDB nacional estiveram em São Paulo por Alckmin e que no primeiro debate, quatro senadores e mais de quatro deputados federais estiveram presentes, "Todos torcemos por ele". O presidente nacional do PSDB viajou à tarde para acompanhar os resultados nacionais das eleições municipais em Brasília, e fez questão de negar a realização de qualquer reunião, amanhã, em São Paulo, a convite do DEM, para discutir o segundo turno. "Não há previsão de reunião", disse ele. "Zero". Apesar da negativa, o presidente nacional dos democratas, Rodrigo Maia, já havia chegado a São Paulo.

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