Politica

Em discurso, Fogaça afaga ex-aliados para o 2º turno

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postado em 05/10/2008 22:42
O prefeito José Fogaça (PMDB) afagou os ex-aliados do PSDB, PPS e PP durante seu discurso de agradecimento à militância de sua atual aliança, com o PDT e o PTB, na noite deste domingo (5/10). "Há propostas umbilicalmente ligados ao nosso governo que foram gestadas no PPS (partido ao qual estava filiado até 2007)", destacou. "Agora (finalizado o primeiro turno) eu posso e preciso dizer que a presença (no governo municipal) de pessoas como Mercedes Rodrigues (PSDB) na procuradoria do município e dos secretários (do Meio Ambiente) do Partido Progressista Beto Moesch e Kevin Krieger produziram políticas inovadoras, que estão vivas", derramou-se. "Aos três partidos o nosso muito obrigado porque, mesmo tendo construído outros projetos eleitorais isso não lhes retira a paternidade do que fizeram conosco", proclamou. O PSDB, que concorreu sozinho, com Nelson Marchezan Júnior, o PPS, que apoiou Manuela D'Ávila, e o PP, que compôs chapa com Onyx Lorenzoni, do DEM, são potenciais aliados de Fogaça no segundo turno da eleição. "Vamos buscar mais forças que estarão conosco no segundo turno", anunciou o prefeito. "Tenho certeza de que essa construção política virá do mesmo modo, respeitando e permitindo que diferentes legitimidades possam conviver produtivamente". A três quadras do comitê de Fogaça, na mesma avenida João Pessoa os militantes da Frente Popular também festejam a classificação para o segundo turno de Maria do Rosário (PT). Ao se pronunciar, antes de uma entrevista coletiva, a candidata fez questão de cumprimentar um a um seus concorrentes, inclusive Fogaça, com quem prometeu estabelecer um debate respeitoso sobre os motivos de Porto Alegre ter investido pouco em saúde, educação e segurança nos últimos anos. Maria do Rosário Maria do Rosário mostrou-se convicta de que poderá vencer Fogaça porque, segundo ela, a população votou majoritariamente em candidatos de oposição ao prefeito. O raciocínio considera a soma dos outros sete concorrentes, que supera os 43,8% que Fogaça tinha sozinho quando 99,8% dos votos estavam contados. Maria do Rosário estava com 22,7% dos votos. Também mirando potenciais aliados para o segundo turno, a candidata petista fez um apelo pela superação de divergências do primeiro turno, propondo que "questões menores do debate político fiquem superadas". Admitiu que só não vai buscar apoio do PPS porque o partido pediu o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também previu que o presidente dará total apoio à sua candidatura.

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