Politica

Guerra diz que eleição para presidente da República em 2010 será entre PSDB e PT

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postado em 06/10/2008 18:03
Em tom desafiador, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta segunda-feira que o embate eleitoral pelo Palácio do Planalto em 2010 será entre tucanos e petistas. E ironizou com a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformar sua popularidade em votos para seu sucessor. "Caras [no sentido de homens] não fazem milagres. Santos é que fazem milagres. Mas ele, Lula, está muito distante de fazer milagres", afirmou Guerra, informando que a disputa presidencial será polarizada entre PSDB e PT. Guerra, entretanto, reconheceu que para enfrentar as eleições de 2010, o PSDB terá de vencer, primeiro, a divisão interna que vive. O presidente da legenda se referiu aos grupos dos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, além da ala ligada ao ex-governador Geraldo Alckmin. "É verdade nós temos de vencer a nossa divisão e ampliar a nossa solidariedade. Sinto uma disposição geral nesse sentido para superar essas dificuldades", afirmou Guerra. "É difícil hoje um partido que não tenha divisões." De acordo com o tucano, o PSDB tem pelo menos dois líderes fortes para disputar as eleições de 2010. Pela avaliação dele, esses líderes são Serra e Aécio. Daí a importância que o partido dá às eleições de São Paulo, Minas Gerais e, em terceiro lugar, do Rio Janeiro --em que tucanos se aliaram ao PV e PPS em favor da candidatura de Fernando Gabeira (PV). "[Isso já é certo] um candidato do PSDB vai enfrentar um nome do PT em 2010", disse Guerra. Mas, segundo ele, é "muito cedo" para definir se o nome ideal entre os tucanos é o de Serra. "Ainda é muito cedo. Hoje se diz que ele [Serra] está com a faca e o queijo na mão. Há 15 dias, era outro." No caso de Serra estar com a "faca e o queijo", o senador se referia à campanha que ele fez em favor do candidato à prefeitura de São Paulo pelo DEM, Gilberto Kassab, que foi para o segundo turno com a petista Marta Suplicy. "A nós interessa muito que São Paulo e Minas Gerais estejam aliados [e afinados]", disse.

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