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PSDB oficializa apoio a Kassab no segundo turno em São Paulo

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O PSDB oficializou hoje apoio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), que concorre à reeleição para a Prefeitura de São Paulo. Em um anúncio sem a presença do candidato tucano derrotado no primeiro turno, Geraldo Alckmin, do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e do próprio Kassab, lideranças locais e nacionais do partido referendaram a candidatura do democrata. Na avaliação dos líderes tucanos, Kassab manteve as diretrizes e aprofundou as propostas de Serra, prefeito eleito em 2004, que deixou o cargo para disputar o governo do Estado O presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), admitiu que acompanhou com "enorme preocupação" a situação eleitoral na capital paulista - no primeiro turno, quando Alckmin atacou Kassab, na tentativa de ultrapassar o candidato e chegar ao segundo turno. Apesar disso, ele disse que optou por respeitar a decisão das instâncias locais do PSDB, que defenderam a candidatura própria. "Do ponto de vista nacional, o caminho percorrido aqui foi trabalhoso, mas trará resultado, os resultados vão compensar. Podemos dizer que ganharemos as eleições em São Paulo", afirmou. "Confirmadas as expectativas da eleição de Kassab para a Prefeitura de São Paulo, nós poderemos dizer que ganhamos a eleição com absoluta clareza, transparência e evidência", disse O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que apoiou a candidatura de Alckmin para a Prefeitura de São Paulo, mas disse que a ida do candidato da coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC) para o segundo turno foi o reconhecimento da gestão do prefeito. "Ele mostrou ao povo de São Paulo que é capaz", afirmou. "A cidade reconheceu que teve um bom gestor, que deu continuidade ao governo de José Serra." O ex-presidente disse ainda que o partido teve um excelente desempenho no Estado de São Paulo como um todo, elegendo 203 prefeitos e mais de 300 se consideradas as cidades onde o PSDB se coligou com o partido vencedor. De acordo com ele, o partido enfrentou muitas vezes adversários que utilizaram as vantagens da máquina pública. "E na capital paulista, onde se achava que haveria dificuldade, fizemos a maior banca da Câmara de Vereadores. Isso mostra a vitalidade do PSDB", afirmou. "Não tenho dúvida nenhuma de que ganharemos as eleições em São Paulo. Apesar da ausência de Serra e Alckmin no anúncio, feito na sede do diretório estadual do PSDB, FHC disse que o partido está unido em torno da candidatura de Kassab. "O nosso encontro aqui é simbólico porque mostra aquilo que foi negado o tempo todo: o PSDB é um partido que sabe refazer-se a todo instante e apesar de divergências pontuais, no momento essencial ele se junta pensando nos interesses da população." 'Espírito partidário' O presidente municipal do PSDB, Jose Henrique Reis Lobo, destacou que Alckmin foi lançado candidato da coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC) com legitimidade da maioria do partido e, ao dizer que acataria a decisão do PSDB, depois da derrota no primeiro turno, mostrou-se um homem "digno, correto e de alto espírito partidário". FHC considerou que Alckmin se comportou "com retidão e desprendimento" após a derrota. "É claro que o partido tinha que apoiar o Kassab", disse. FHC, que foi criticado pela candidata da coligação "Uma Nova Atitude para São Paulo" (PT-PCdoB-PDT-PTN-PRB-PSB), Marta Suplicy (PT), durante a campanha, evitou entrar em conflito com a ex-prefeita. A petista disse que recebeu a cidade quebrada e teve muita dificuldade para administrá-la durante os dois anos em que FHC foi o presidente (2001 e 2002), pois o País estava em crise econômica. "Ela (Marta) gosta muito de mim", ironizou. "É paixão." FHC minimizou ainda a ausência de Serra e de Alckmin no evento e afirmou que a tentativa de Marta em associar Kassab aos ex-prefeitos Paulo Maluf e Celso Pitta não funciona. "Isso já foi tentado.