Politica

Lula reforça ofensiva contra efeitos negativos da crise

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postado em 02/11/2008 10:51
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçará a ofensiva contra os efeitos da crise financeira internacional no Brasil. Depois de baixar medidas técnicas por meio do Ministério da Fazenda e do Banco Central, destinadas a incentivar o consumo e os investimentos, Lula realizará uma operação de contra-ataque na área de comunicação. O presidente está contrariado com os tons supostamente catastróficos usados por adversários ao pintarem o cenário da economia mundial e do país. Reclama do fato de a oposição e ;determinados setores da imprensa; disseminarem um discurso que ele considera pessimista, apostando, acrescenta Lula, na estratégia do ;quanto pior melhor;. Considerando-se refém de uma agenda negativa, o presidente resolveu reagir. Marcou para a próxima quinta-feira, no Palácio do Planalto, uma reunião com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o ;Conselhão;, órgão consultivo da Presidência da República. Diante do colegiado, Lula, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, divulgarão a versão governista sobre os efeitos da crise, que, acreditam, é mais rósea ; e ;realista; ; do que a entoada pelos tais adversários. ;O governo detalhará as medidas adotadas e demonstrará todo o seu otimismo;, diz o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Um resumo das exposições que serão feitas por Mantega e Meirelles foi ouvido, na quarta-feira passada, em reunião da coordenação política no Palácio do Planalto, da qual participaram Lula, o vice José Alencar e quatro ministros. Sem a companhia do presidente do Banco Central, Mantega repetiu a cantilena da solidez inédita do Brasil na área econômica e disse que as reações levadas a cabo na Europa e nos Estados Unidos já surtem efeitos positivos. Além disso, mencionou a recuperação das bolsas de valores, movimento que durou até o fim da semana. É essa ;realidade; que o presidente quer mostrar à sociedade, para que empresários e consumidores mantenham a confiança no país. Leia mais na edição impressa do Correio Braziliense

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