Politica

Múcio: reforma tributária sinalizaria que Brasil enfrenta crise de 'cabeça erguida'

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postado em 06/11/2008 13:04
O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) confirmou nesta quinta-feira (06/11) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou aos líderes partidários para que se esforcem na aprovação ainda este ano da proposta de reforma tributária. Segundo o ministro, a aprovação do texto seria uma sinalização positiva de que o país enfrenta a crise "com a cabeça erguida". "Nós vamos trabalhar para que ela [a proposta de reforma tributária] seja aprovada e teria uma sinalização excelente do mercado. [Isso] teria uma finalização valiosa para mostrar que nós estamos enfrentando a crise com a cabeça erguida", disse Múcio, antes de participar da reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), no Palácio do Planalto. Ontem à tarde, Lula reuniu o presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária, Antônio Palocci (PT-SP), o relator da proposta, Sandro Mabel (PR-GO), e os líderes dos partidos que apóiam o governo na Câmara. O líder do governo na Casa, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que o objetivo é votar a reforma até o final do ano. Nesta quinta-feira, o presidente reúne os ministros Guido Mantega (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil), Múcio e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, além dos integrantes do chamado Conselhão, para discutir as medidas adotadas no esforço de conter os efeitos da crise econômica mundial. "Esta é a primeira grande reunião do conselho com o presidente Lula e ministros e o presidente do Banco Central, para que se fale sobre as providências que se foram feitas em relação à crise e os efeitos. E que o governo tenha oportunidade de ouvir cada setor representado aqui no conselho, exatamente os efeitos e as conseqüências das medidas e se precisa fazer mais alguma coisa", disse Múcio. Otimista, o ministro afirmou que, na sua avaliação, as análises dos integrantes do conselho serão positivas. "Os próprios analistas de economia do país são unânimes em dizer que as medidas surtiram efeito e acalmaram o mercado", afirmou.

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