Politica

GDF vai mudar o formato da administração itinerante com novo projeto de governo nas cidades

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postado em 11/11/2008 08:54
O GDF decidiu mudar o formato da administração itinerante e lançará um novo projeto de governo nas cidades, com contornos mais interioranos. A iniciativa de visitar uma a uma as regiões continuará, mas o Executivo local quer subdividir as cidades em bairros. Ceilândia, por exemplo, será revisitada em cinco capítulos. A promessa do primeiro escalão e, em especial do governador José Roberto Arruda (DEM), é de aproximação com a comunidade, a partir de uma série de audiências públicas. Com o novo desenho, o coordenador do projeto ; secretário de governo, José Humberto Pires ; diz que será abandonado o tom festivo que identificava o governo nas cidades. A música, as apresentações e as faixas serão evitadas. ;Queremos criar um ambiente bastante parecido ao de uma reunião;, afirma Pires. Os encontros serão realizados sempre em locais fechados, no período da noite e com cadeiras para um público de até 500 pessoas. Cada convidado terá direito de fazer críticas, sugestões e reclamações ao governador. Uma equipe de 40 pessoas foi treinada para preencher formulários padronizados que serão debatidos por Arruda no dia da reunião e catalogados depois pelo governo. No caso das audiência públicas que substituirão o governo nas cidades, as famílias vão receber o convite para as reuniões de maneira personalizada. ;É uma forma de mostrar que queremos ouvir a opinião de todos;, considera Humberto Pires. Áreas críticas Além do governador, vão participar das audiências seis secretários vinculados aos problemas mais abordados nas cidades: o de Saúde, Educação, Segurança, Obras, Transportes e da área social. Humberto Pires será o mediador dos encontros. Em cada reunião, serão escolhidos entre cinco a dez líderes comunitários para resumir em até dez minutos as principais reivindicações. Ceilândia foi escolhida para inaugurar o novo projeto. Durante cinco semanas, Arruda e equipe de secretários vão fazer audiências no Setor O, Setor P, QNMs e nos condomínios Pôr do Sol e Sol Nascente. Em geral, o lugar escolhido para os encontros será uma escola pública, uma igreja ou espaços comunitários que comportem até 2 mil pessoas. A intenção do Executivo é complementar as informações registradas no governo das cidades com os pormenores que serão apresentados nas audiências públicas. ;Já tivemos a visão macro dos problemas, agora queremos tomar conhecimento dos detalhes, porque só assim, poderemos saber o que realmente incomoda os moradores, desde uma boca-de-lobo descoberta, um buraco na rua ou uma lâmpada queimada;, diz José Humberto Pires.

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