Politica

Após eleições, Bahia inicia mudanças do secretariado

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postado em 11/11/2008 17:00
Passada a eleição municipal em Salvador (BA), que teve como vitorioso o atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB) - que derrotou o candidato petista, o deputado federal Walter Pinheiro -, o governador Jaques Wagner (PT) admitiu que poderia promover uma reforma em seu secretariado, com o objetivo oficial de torná-lo mais eficiente - e com o intuito menos explícito de atrair mais partidos para sua base aliada e fortalecer as alianças já existentes. E o início das mudanças começou nesta terça (11/11). O deputado estadual Roberto Muniz, do PP (que integrou a coligação que ajudou a reeleger Carneiro), foi anunciado, no início da tarde, o novo secretário da Agricultura, no lugar do petista Geraldo Simões - que volta à Câmara Federal. "A partir de hoje, a base do governador passa a contar com mais três deputados federais, cinco estaduais, 38 prefeitos, 33 vice-prefeitos e 380 vereadores", afirmou o deputado federal Mário Negromonte, presidente estadual do PP. "Já estávamos alinhados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agora somos parceiros do governo da Bahia. O secretário de Relações Institucionais da Bahia, Rui Costa, apontado como o articulador do acordo, concordou com a visão. "É um passo importante na ampliação da base governista na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal", disse. Ele confirmou que haverá uma reforma do secretariado, mas afirma que as mudanças são baseadas apenas em desempenho. "Todas as secretarias e seus gestores estão sendo constantemente avaliadas", destacou. "Estamos promovendo uma recomposição de algumas estruturas para que elas sejam readequadas à atual realidade dos investimentos recebidos pela Bahia, o que é muito superior aos repasses adquiridos em outras gestões. O secretário, porém, não soube precisar a quantidade de secretarias que terão os titulares substituídos. Nos bastidores, comenta-se que entre seis e sete pastas terão novos gestores a partir do início do ano que vem. O governo trabalha, agora, para atrair o PR e o PDT à base da administração estadual.

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