Politica

Frente pede verbas para saúde e Alencar diz que ajudará

;

postado em 14/11/2008 16:30
Em reunião com o presidente da República em exercício, José Alencar, integrantes da Frente Parlamentar da Saúde e representantes do setor cobraram do governo, na manhã desta sexta-feira, a liberação de recursos adicionais para que o Ministério da Saúde feche as contas em 2008. Segundo o vice-presidente da frente, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o objetivo é manter os atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. Serão necessários, pelo menos, R$ 2,674 bilhões para que o atendimento integral do SUS possa continuar. Darcísio Perondi considerou proveitosa a reunião com José Alencar. "Ele, inclusive, emocionou-se. Disse: 'Estou vivendo um quadro de doença. Eu tenho dinheiro, mas sei que o SUS está mal. E uma reunião com todas essas lideranças numa sexta-feira é porque realmente a saúde está mal. Eu vou advogar essa causa, na segunda-feira [17], com o presidente Lula'. A causa é a dos R$ 2,674 bilhões para as santas casas, hospitais universitários, laboratórios de prefeituras não pararem", explicou Perondi. Segundo o parlamentar, na próxima quarta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma reunião com os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff; e da Fazenda, Guido Mantega; para liberar os recursos solicitados na reunião desta sexta. Perondi lembrou que a frente parlamentar pediu ao governo que as verbas adicionais sejam incluídas no orçamento deste ano, para que sirvam como base para o cálculo do orçamento da pasta no ano que vem. Emenda 29 O deputado afirmou também que a aprovação da regulamentação da Emenda 29 impedirá o desvio de recursos da saúde. Ele esperar que a votação da emenda seja finalizada ainda neste ano no Congresso. Darcísio Perondi não descarta a criação de uma nova contribuição para garantia dos recursos da saúde. Ele lembrou que, nos últimos 10 anos, a saúde foi a única área que não teve aumento de recursos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). O deputado classificou a crise da saúde no Brasil como crônica.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação