Politica

Diretor-geral da PF nega crise com a Abin

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postado em 24/11/2008 10:34
;Não há crise entre a Polícia Federal e a Abin;, afirma o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. ;Tivemos reuniões para tratar do assunto de forma cooperativa. Assim como nós prendemos colegas nossos em desvio de conduta, faremos investigações em qualquer área do setor público;. Corrêa alerta que ;nenhuma instituição está fora do alcance da lei;. ;Se estiver provado desvio de conduta em qualquer atuação da PF ou na Abin, o responsável será alcançado;. O diretor-geral da PF atesta que ;existe uma convergência entre a PF e a Abin, com o aval do Gabinete de Segurança Institucional, no sentido de agilizar mais os processos apuratórios internos paralelos nas duas instituições;. O delegado afasta taxativamente versões de que o inquérito sobre o vazamento da Operação Satiagraha é sintoma de crise na instituição. ;O sigilo das investigações é princípio basilar do inquérito policial. A corregedoria apura desvios de conduta de qualquer servidor. Não interessa o cargo que ocupa, nem a função. Onde houve vazamento, abaixo ou acima, será investigado. Esse é o conforto da instituição, que está funcionando plenamente. Não há descontrole. Talvez alguns não queiram a PF nesse estilo;. Corrêa repudia divisão na polícia. ;A Polícia Federal nunca esteve tão unida e controlada;. Em relação aos planos da corporação que dirige desde agosto de 2007 e do modelo de gestão empresarial que quer impor na PF, ele disse que o objetivo é eliminar gargalos enormes na realização dos serviços. ;A preocupação gerencial é também com a redução de custos. Tratamos aqui de dinheiro público em um país com recursos escassos. A meta é reduzir em 50% os gastos operacionais, combinado com sistema indicador de desempenho que privilegie a meritocracia, qualificação de pessoal;.

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