postado em 12/12/2008 09:17
Depois de ser detido sob acusação de desacato a policiais no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o diretor de Relações Externas do Partido Popular (PP) da Espanha, Alfredo Prada Presa, precisou fazer acordo judicial e desembolsar R$ 6 mil para poder deixar o país.
A confusão começou na manhã de quarta-feira, quando o dirigente político tentava embarcar para Madri após visita oficial partidária, e só terminou no fim da tarde de ontem, com um acordo de transação penal firmado no Ministério Público Federal em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista. Segundo a Polícia Federal, Prada ficou detido no aeroporto por seis horas porque se recusou a cumprir normas internacionais de segurança para o transporte de líquidos em aeronaves.
O dirigente político trazia em sua bagagem um frasco de perfume com conteúdo superior a 100 milímetros de volume. Houve bate-boca, tumulto e até o cônsul espanhol em São Paulo teria ido ao aeroporto tentar resolver o caso. Prada, ex-vice-presidente regional de Madri, teve de entregar seu passaporte. Ele passou a noite de quarta-feira em local ignorado e teve de se apresentar a um juiz ontem.