postado em 18/12/2008 17:45
A assessoria de imprensa da construtora Gautama respondeu nesta quinta-feira (18/12) uma matéria publicada ontem pelo Correiobraziliense.com.br que trata da denúncia feita pelo Ministério Público Federal em Petrolina (PE) contra o dono da construtora Gautama, Zuleido Veras, e o ex-prefeito de Sobradinho (BA), Luiz Berti Tomás San Juan, por desvio de verbas públicas.
Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa da construtora, "não houve qualquer irregularidade na construção do canal adutor da Serra da Batateira. Uma série de suposições foi levantada a partir de 2000, quando a obra foi suspensa. Mas nenhuma suspeita foi confirmada até hoje. O Tribunal de Contas da União não concluiu a auditoria, que está em andamento".
Ainda de acordo com a nota, "a primeira suposição feita foi a de que a Gautama recebera mais do que fizera. Foram feitas duas auditorias: uma pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), outra pelo Departamento de Engenharia do Exército. As duas verificações confirmaram que a acusação era improcedente. Os quantitativos de serviços cobrados pela empresa estavam compatíveis com os volumes executados. Inconformados, os denunciantes trocaram a acusação. Passaram a afirmar que os valores cobrados estavam acima do razoável. Utilizou-se como tabela de referência os preços cobrados para metragem de construção de estradas. Algo evidentemente inadequado para a construção de um canal adutor. O processo ainda não foi julgado pelo TCU, o que indica a precipitação do Ministério Público".
De acordo com a assessoria, "Seria mais adequado investigar o prejuízo que a suspensão de uma obra da maior importância para a região causa àquela população. Não é verdadeira tampouco a afirmação de que a Gautama fraudou licitações ou pagou propinas a agentes públicos. Essas ilações passadas à imprensa não têm uma prova sequer que as respalde nos autos do processo, pelo simples fato de que não são verdadeiras."
Leia íntegra da matéria publicada pelo Correio ao lado