postado em 04/01/2009 08:30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer fazer de 2009 o ano de consolidação do nome de Dilma Rousseff como candidata à Presidência da República. Mas faz questão de controlar o ritmo desse lançamento. Teme que, se isso acontecer rápido demais, apresse o fim do próprio mandato. Mas já começou a reunir informalmente um grupo político encarregado de dar corpo e personalidade à candidatura da ministra da Casa Civil.
O presidente avalia que a tarefa do próximo ano é tornar Dilma conhecida nacionalmente e identificá-la como a candidata oficial à sua sucessão. Lula pensa em incorporar a esse trabalho nomes do PT que estão fora do governo federal. Caso dos ex-prefeitos João Paulo (Recife) e Fernando Pimentel (Belo Horizonte) ou do ex-governador do Acre Jorge Viana. É uma maneira de formar um núcleo em torno da ministra, mas sem levar a candidatura para dentro do governo.
Entre os ministros, é uma questão resolvida. Os nomes que disputavam a condição de presidenciável com Dilma já procuram outras opções. O ministro da Justiça, Tarso Genro, tenta candidatar-se ao governo do Rio Grande do Sul. Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, tentará o governo de Minas. O caminho para a candidatura ao Planalto está aberto para Dilma.