postado em 05/01/2009 09:59
A antecipação da negociação em torno dos palanques de PSDB, DEM e PPS é para evitar que em 2010 se repitam situações como as que teve de enfrentar o tucano Geraldo Alckmin, na campanha de 2006, contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). ;Não queremos chegar à situação de o candidato a presidente não poder sequer visitar determinados Estados por conta dos conflitos entre aliados, como ocorreu no passado recente;, disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
Ele se referia à falta de um bom palanque para a campanha presidencial de Alckmin em Estados como Rio de Janeiro, Tocantins, Amazonas e Bahia, em que os aliados viviam às turras. Dois anos atrás, o PSDB baiano juntou-se ao PT do governador Jaques Wagner e derrotou Paulo Souto, que dividia o palanque com Alckmin.
A base inicial, formada por PSDB, DEM e PPS, também quer ampliar o arco de alianças, e, sempre que possível, a orientação é para que se dê prioridade ao PMDB. Na avaliação da direção tucana, as construções políticas locais serão favorecidas pela boa perspectiva da candidatura nacional do partido. A aposta geral é que, com presidenciáveis como os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, ficará mais fácil agregar aliados aos palanques estaduais do PSDB.