Politica

Governador de Minas defende a despolitização do PAC

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postado em 06/02/2009 20:53
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu nesta sexta-feira (06/02) a despolitização do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Aécio, as obras do programa, muitas vezes, não estão alinhadas s demandas dos governos estaduais. Ele acrescentou que o PAC ainda é tímido em seu estado. "Despolitizar o PAC é positivo para o Brasil. O PAC é mais do que uma plataforma, deve ser instrumento de desenvolvimento regional", disse. O PSDB, partido de Aécio, acusa o governo de usar o programa de investimentos como medida eleitoreira. O governo federal nega. Os estados devem, independente dos partidos que governem, se incorporar a esses investimentos propostos pelo governo federal. No momento em que há um divórcio muito grande entre as prioridades estabelecidas pelo governo federal e as estabelecidas pelos estados e municípios, há uma perda de eficiência, afirmou. Acompanhado do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, Aécio Neves apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva proposta de parceria público privada (PPP) para expandir o metrô da capital mineira e incluir a obra no PAC da Mobilidade Urbana, que deverá se lançado com objetivo de melhorar a infra-estrutura das cidades para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o governador, serão necessários investimentos de R$ 1,7 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões da prefeitura e estado e R$ 1,1 bilhão da iniciativa privada, de 2009 a 2013. A idéia é aumentar de 150 mil passageiros por dia para mais de 800 mil. Atendida essa reivindicação, acho que o PAC começará a existir efetivamente em Minas Gerais, afirmou. Aécio solicitou ainda a liberação de R$ 400 milhões investir em obras de saneamento básico, dinheiro retido pelo Ministério da Fazenda. Depois da reunião com o governador de Minas Gerais, o presidente Lula recebeu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Segundo Arruda, Lula autorizou financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra de trens e construção de novas estações do metrô. O presidente deu aval também para o empréstimo de R$ 284 milhões da Caixa Econômica Federal para a pavimentação das ruas de áreas pobres do Distrito Federal.

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