Politica

Executiva do PPS discute estratégias eleitorais para 2010

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postado em 14/02/2009 15:43
De olho nas próximas eleições, a Comissão Executiva Nacional do Partido Popular Socialista (PPS) reuniu ontem e neste sábado (14/2) representantes dos estados em Brasília para discutir suas estratégias até outubro de 2010, quando será escolhido o novo presidente do país, governadores, deputados e senadores. O partido, na oposição, se propõe a apoiar qualquer que seja o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na corrida eleitoral. A definição da posição oficial do PPS em relação a 2010 será tomada nos dias 11, 12 e 13 de julho, quando o partido vai realizar um congresso nacional, provavelmente no Rio de Janeiro. Até lá, o PPS espera que o PSDB tenha se posicionado sobre seu candidato a presidente. Militante histórico desde a época do Partido Comunista Brasileiro, Givaldo Siqueira defende que a aliança precisa ser feita não só com o PSDB, mas também com o Democratas (DEM) para enfrentar o escolhido pelo PT e pelo governo para disputar as eleições do ano que vem. O presidente do partido, Roberto Freire, acredita que o PSDB "fará sua escolha por alguém que seja democrata e com capacidade de gestão comprovada". Freire afirmou, ainda, que não teme a transferência da popularidade do presidente Lula para quem for o escolhido para concorrer pela Presidência nas eleições de 2010 pelo governo. Num encontro que contou com a presença maciça de homens, a Coordenadora Nacional de Mulheres do PPS, Tereza Vitale, defendeu uma maior participação feminina no projeto estratégico do partido. Ela lembrou que essa não é uma questão circunscrita apenas ao PPS, mas sociedade. "Nós temos que participar. Somos 50% de votos e temos que estar dividindo também as questões legislativas, estaduais, municipais e federal", disse referindo-se s mulheres. Segundo ela, é necessário estímulo para aumentar a participação das mulheres na vida partidária, pois, embora o PPS se classifique como feminista, não é em todo estado que elas recebem apoio. "Tem que ter uma atenção especial. Nós não temos a cultura dos partidos políticos. As mulheres têm outras jornadas e o partido tem que ser um facilitador se quiser trazer as mulheres para atuar".

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