postado em 20/02/2009 20:12
Por mais de cinco horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu nesta sexta-feira um relato minucioso sobre todos os projetos sociais realizados pelo governo federal em 16 ministérios. Para Lula, é fundamental intensificar as reuniões individuais com os ministros e secretários-executivos para acelerar as ações sociais do governo federal. Nos próximos dias deverá ser anunciado o pacote nacional de habitação cuja meta é construir 1 milhão de moradias populares até o final de 2010. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) fez uma exposição a Lula e aos demais colegas sobre a proposta para o pacote.
O objetivo das medidas é criar alternativas de financiamentos a juros menos elevados para que os trabalhadores de baixa renda tenham condições de ter acesso ao crédito mobiliário. Paralelamente, o presidente exige que as construções sejam de qualidade. Ontem o presidente conversou com alguns governadores sobre as metas do pacote habitacional. Lula pretende pedir o apoio dos governadores e prefeitos para efetivar as medidas, mas encontra resistências por parte de técnicos da equipe econômica. Por isso, ao retornar do Carnaval, Lula pretende reunir-se com mais governadores e prefeitos para apelar por uma colaboração conjunta.
Durante a reunião realizada ao longo da manhã até o meio da tarde de hoje, os 14 ministros presentes apresentaram um balanço sobre a execução dos principais programas sociais, perspectivas e planos até o próximo ano.
*Descanso* Lula só retomará as atividades públicas após o Carnaval. O presidente vai assistir ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Como torcedor da Beija Flor, o presidente quer assistir sua escola do coração --que desfila na noite de domingo. Sob forte esquema de segurança e após uma ausência de 15 anos, um presidente da República voltará a assistir ao desfile das escolas de samba do Rio no sambódromo.
Reportagem afirma que Lula foi convidado para ser o padrinho de casamento do sambista Neguinho da Beija-Flor, na Sapucaí. A Polícia Militar do Rio vai ocupar com mais de 400 homens os complexos de favelas Mineira e São Carlos, vizinhos ao sambódromo, como parte do esquema especial de segurança para o presidente.