postado em 09/03/2009 12:53
São Paulo - O prazo para o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) apresentar sua defesa na representação protocolada pelo PSOL termina nesta segunda-feira (09/03). Moreira é acusado de uma série de irregularidades, inclusive de uso indevido da verba indenizatória.
O corregedor-geral da Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), conseguiu notificar na última segunda-feira o deputado. Criada em 2001 na gestão do hoje governador Aécio Neves (PSDB-MG), a verba indenizatória destina R$ 15 mil mensais para reembolso a congressistas de gastos nos Estados com combustível e assessorias, entre outras coisas. Moreira é acusado de ter usado a verba em sua empresa de segurança.
A Câmara vai colocar na internet, em trinta dias, o detalhamento dos gastos dos deputados com a verba. No Senado, o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), indicou que pretende fazer o mesmo. Eleito corregedor-geral e segundo-vice-presidente da Câmara no dia 2 de fevereiro, Moreira ficou menos de uma semana nos cargos. O deputado foi pressionado a abrir mão das funções em decorrência de uma série de acusações. Moreira também é acusado de não ter declarado à Receita e à Justiça a existência de um castelo, com 36 suítes, no interior de Minas Gerais, estimado em R$ 25 milhões.