postado em 10/03/2009 11:24
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), classificou como ;um absurdo; o pagamento de R$ 6 milhões em horas extras para 3,8 mil funcionários da Casa durante o mês de janeiro, período de recesso parlamentar, quando não são feitas sessões, reuniões ou votações de matérias.
;Acho um absurdo. Não acho correto. É preciso verificar o que aconteceu. O caminho normal seria a suspensão do pagamento, mas não vou entrar numa atribuição que é do primeiro-secretário;, disse, transferindo a responsabilidade ao senador Heráclito Fortes (DEM-PI).
O pagamento foi autorizado pelo ex-primeiro-secretário Efraim Morais (DEM-PB) três dias antes dele deixar o cargo e às vésperas de Sarney determinar estudos para cortar gastos na Casa. ;Os cortes continuam sendo feitos e o balanço mensal vai mostrar que eles têm sido significativos, mas não temos autoridade sobre cortes na parte de pessoal, porque são gastos fixos;, explicou Sarney.
O presidente da Casa disse ainda que não pretende se reunir com Heráclito para discutir o assunto. Vai deixar para ele a iniciativa de tomar providências sobre o caso.