Politica

Chance de Aécio nas prévias é real, diz líder tucano

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postado em 18/03/2009 20:12
O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Paulo Abi-Ackel, disse hoje que a batalha empreendida pelo governador Aécio Neves para a realização de prévias no partido é para valer e seu esforço para sair candidato à Presidência em 2010 não pode ser considerado uma espécie de estratégia para uma "saída honrosa". "Não pode ser uma saída honrosa na medida em que nós e penso..., o governador mais ainda, está convencido da chance de êxito, da chance de vencer as prévias", afirmou Abi-Ackel, após um encontro com Aécio no Palácio da Liberdade. O governador mineiro disputa a indicação como presidenciável tucano com o colega paulista, José Serra, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto. Embora Aécio costume ressaltar que as prévias devem ser realizadas no caso de não haver consenso em torno do nome escolhido pelo PSDB, para o presidente do diretório mineiro a proposta de primária não é uma "opção pessoal". O deputado disse que a reunião teve por objetivo a discussão dos novos "passos" da bancada tucana de Minas na Câmara para consolidar o "projeto de democracia e consulta às bases". "O governador Aécio Neves é apenas um porta-voz desta vontade popular. Ele não está a serviço de nenhuma opção pessoal. Ele está atendendo ao apelo das bases", afirmou. "O nosso interesse, efetivamente, é fazer com que a escolha do candidato não se dê através da cúpula do partido, do topo da pirâmide". Abi-Ackel diz que está convencido de que a legenda vive hoje um quadro de equilíbrio, "com tendência efetiva a favor do governador de Minas". Segundo ele, o período de reunificação das forças do partido se dará após as prévias. "Ocasião em que, tenho certeza, o perdedor apoiará o vencedor", ressaltou. "O governador José Serra, se for o perdedor, candidato que será ao governo de São Paulo, será o maior entusiasta da candidatura à Presidência da República de Aécio Neves". Fiel da balança Na opinião do deputado mineiro, os últimos acontecimentos serviram para que forças tucanas resistentes aceitassem as chances de o governador de Minas ser o candidato vitorioso nas prévias ou "pelo menos o fiel da balança nas eleições". "E já começam, portanto, a trabalhar para a convergência", disse, citando a participação conjunta de Aécio e Serra em Recife, como "bons e antigos companheiros".

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