Politica

Freire: ação da PF foi orquestrada 'pelo governo Lula'

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postado em 26/03/2009 08:41
Os partidos que supostamente receberam doações ilegais da empreiteira Camargo Corrêa decidiram rechaçar as acusações de caixa 2 nas eleições do ano passado. As denúncias foram levantadas ontem, após a deflagração da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. Sete legendas foram citadas: (PPS, PSB, PDT, DEM, PP, PMDB e PSDB). O PPS ameaçou responsabilizar civil e criminalmente seus autores. Em carta assinada por seu presidente nacional, Roberto Freire, o partido classificou a acusação como ;leviana; e afirmou que ação da Polícia Federal foi orquestrada "pelo governo Lula para tentar atingir os partidos de oposição;. A ação teve como alvo esquemas de suposta lavagem de dinheiro, fraude em licitações, formação de quadrilha e evasão de divisas envolvendo a construtora Camargo Corrêa, e também investigou doações supostamente ilícitas a partidos políticos. O deputado Jader Barbalho (PMDB), presidente do diretório regional do partido no Pará, recebeu com ;estranheza; a suposta ligação de sua base com a empreiteira. ;Não temos nenhum relacionamento com dirigentes da Camargo Corrêa. Se recebemos, recebemos na conta do partido. Desconheço qualquer ilegalidade." Rodrigo Maia, presidente nacional do DEM, declarou apoio à investigação, desde que ;feita dentro dos limites estabelecidos pela legislação em vigor;. Segundo ele, todos os atos relativos às eleições ;foram feitos de acordo com as leis do País;. PSDB, PSB, PDT e PP, também citados como supostos receptores de doações ilegais, afirmaram por meio de nota que suas movimentações de campanha estão contabilizadas. Seus representantes avisaram ainda que condenam a prática de caixa 2. A Camargo Corrêa manifestou "perplexidade" com as denúncias.

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