postado em 06/04/2009 08:43
O executivo Kurt Paul Pickel, personagem da Operação Castelo de Areia, afirma que não manda dinheiro para fora do País e que doleiros não fazem parte de seu rol de contatos. Sua atividade preponderante, ele diz, consiste na ;prestação de uma espécie de consultoria em alguns negócios; da Camargo Corrêa, alvo maior da Polícia Federal em investigação sobre suposto esquema de remessas de valores para paraísos fiscais e lavagem de dinheiro.
Suíço naturalizado brasileiro, de 68 anos, ele foi capturado às 6 da manhã de 25 de março. A PF também deteve quatro executivos da empreiteira e três doleiros. Todos foram libertados 72 horas depois por ordem da desembargadora Cecília Mello, do Tribunal Regional Federal. A Kurt Pickel, o Ministério Público Federal atribui papel valioso na organização que acredita ter desmontado. ;Coordenador do fluxo de elevados valores enviados fraudulentamente ao exterior por ordem dos diretores da Camargo Corrêa;, sustenta a procuradora Karen Kahn.
;Me sinto vítima de uma injustiça, fui preso sob a acusação de ter participado de fatos com os quais nunca me envolvi;, declarou Pickel. Seu advogado, o criminalista Alberto Zacharias Toron, sustenta que Pickel não é doleiro e que sua inocência será provada à Justiça. Pickel disse que prestava ;conselhos financeiros; aos diretores da Camargo Corrêa e que agora vai ;tentar se recuperar do grande abalo que sofreu;.