postado em 06/04/2009 12:46
O ministro da Justiça, Tarso Genro, voltou a afirmar nesta segunda-feira (6/4) que não houve favorecimento a partidos da base aliada no relatório final da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que investiga crimes financeiros e repasses da Construtora Camargo Corrêa.
Genro disse que na próxima semana, quando dará explicações a senadores da Comissão de Constituição e Justiça, vai mostrar que sempre quando os resultados de investigações da PF são divulgados ;há estremecimento;.
;São as dores do parto da democracia e da república;, disse. ;Essa queixa (de favorecimento) também já houve em outras oportunidades. Isso é uma coisa natural;, completou.
O ministro reforçou que ;obviamente; nenhum partido foi privilegiado. Ele ressaltou que as investigações da PF são orientadas ou realizadas em conjunto com o MP.
A oposição apresentou um requerimento para que Tarso e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, prestassem esclarecimento sobre a exclusão de três paridos da base do governo do relatório final da operação: PT, PV PTB, que teriam recebido repasses da Camargo Corrêa. No documento remetido à Justiça Federal, a PF citou sete partidos: PSDB, DEM, PPS, PMDB, PSB, PDT e PP.