postado em 16/04/2009 17:12
Questionado sobre o acordo guarda-chuva citado pelo delegado Protógenes Queiroz em seu depoimento de 8 de abril à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, o empresário Daniel Dantas afirmou que o acordo apenas instituiu regras para o caso de as empresas participantes do acordo saírem.
Segundo Daniel Dantas, o acordo foi assinado em 2002, mas depois um dos participantes da transação, o Citibank, passou a questionar o contrato elaborado por advogados no Brasil.
Isso ocorreu quando o Citibank foi impedido de realizar a venda da Brasil Telecom para a Telemar, como desejava o governo federal para poder criar a supertele, segundo Dantas.
Em resposta ao deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), ele explicou que o ministro Mangabeira Unger foi contratado posteriormente para analisar o contrato e se manifestar sobre sua validade, legalidade e conveniência, mas não participou de sua elaboração. Ele afirmou que Unger trabalhou com seu grupo até pouco antes de se tornar ministro.