Politica

Executiva regional do PDT vai abrir discussão sobre posicionamento na corrida para o GDF

;

postado em 25/04/2009 09:29
No próximo 9 de maio, a executiva regional do PDT vai se reunir para decidir o seu futuro. Não está mais em jogo apoiar ou não o Governo do Distrito Federal. O partido deu um passo à frente e já abriu a discussão sobre as eleições de 2010. Pedetistas querem começar a análise sobre o melhor caminho: lançamento de candidaturas majoritárias, alianças com legendas de oposição ou uma composição com o grupo que está no poder. O debate começou há duas semanas, mas falta muito para amadurecer. De concreta apenas a deliberação de que o senador Cristovam Buarque, a principal estrela do partido, será candidato à reeleição, caso o PDT mantenha disposição de não lançar um nome na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Governador do Distrito Federal entre 1995 e 1998, Cristovam não pretende concorrer novamente ao Executivo local. Mas não significa que o PDT esteja fora da disputa pelo comando do GDF. Dois nomes Pelo menos dois nomes são cotados para representar o PDT na campanha ao governo: o deputado distrital José Antônio Reguffe e Ezequiel Nascimento, secretário de Políticas Públicas do Ministério do Trabalho, um dos principais aliados no Distrito Federal do ministro Carlos Lupi, que comanda o partido nacionalmente. ;Ezequiel e Reguffe são bons nomes para concorrer ao governo;, acredita Cristovam. ;Mas também podemos apoiar o candidato do PT ou o Rodrigo (Rollemberg);, disse. O senador, que é presidente regional do PDT, aposta na formação de um bloco de esquerda no Distrito Federal, composto por seu partido, além de aliados históricos, como PT, PSB e PCdoB. ;Sou até capaz de desistir de minha candidatura se for necessário para unir os partidos. Sou um homem de causa;, afirmou. Um grupo de aliados de Cristovam avalia que o PDT poderia partir para um caminho solitário, ou ligado a partidos de esquerda que não fecharem uma aliança com o PT, com o governador José Roberto Arruda e o vice-governador Paulo Octávio, tampouco com o grupo rorizista. Dessa forma, o PDT, e especialmente Cristovam, poderia fazer campanha sem atrito com arrudistas ou com petistas, já que o partido é aliado dos governos federal e local. No partido, há quem defenda o lançamento de Reguffe ao GDF. Pesquisas consultadas pelo partido indicam que ele tem boa chance de se eleger a um novo mandato no Legislativo local e até na Câmara dos Deputados. Por isso, ele é considerado um potencial candidato a entrar na disputa para debater questões relacionadas ao Distrito Federal e puxar votos para os concorrentes a cargos proporcionais, mesmo com pouca chance de se eleger governador. Reguffe defende uma posição de independência em âmbito local e nacional e a criação de uma frente alternativa, mas ainda fala com reservas sobre possíveis planos de sair candidato ao governo. Para o PT, a possibilidade é vista com preocupação porque há avaliação de que um nome do PDT poderá roubar votos do candidato petista em 2010.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação